Mais de R$ 13 milhões foram repassados pela Concessionária Rota do Oeste aos 19 municípios lindeiros à BR-163, em Mato Grosso, no primeiro semestre de 2021. O valor é referente ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) gerado pela arrecadação nas nove praças de pedágio e serviços contratados pela empresa, como obras de manutenção e atendimento aos usuários. Desde o início do contrato de concessão, a CRO destinou quase R$ 172 milhões às gestões municipais abrangidas pela rodovia.
No primeiro semestre deste ano, os municípios que mais receberam foram Rondonópolis (R$ 1,75 milhões), Sorriso (R$ 1,69 milhões) e Nova Mutum (R$ 1,22 milhões). Os valores repassados às prefeituras podem ser investidos seguindo o critério de cada gestor.
O secretário de Fazenda de Sorriso, Sérgio Kocová, avalia que “o pagamento do imposto pela concessionária, dentro do que rege a lei, contribui para a realização de obras de infraestrutura, assim como para a manutenção de serviços à população, visto que entra na composição global do orçamento e pode ser utilizado nas mais diversas frentes, como educação, saúde, assistência social, trânsito, segurança pública, sempre com o foco no bom atendimento ao cidadão”
Desde o início da pandemia de Covid-19, o aporte financeiro tem sido fundamental para o reforço e equilíbrio das contas públicas. O diretor presidente da Rota do Oeste, Júlio Perdigão, pontua que esse repasse foi possível porque os setores de transporte e infraestrutura são considerados essenciais e assim se mantiveram durante o momento mais crítico da pandemia.
Como abrange justamente esses dois setores diretamente, a Rota do Oeste continuou desempenhando todas as suas atividades, possibilitando um apoio importante aos caminhoneiros, que também não pararam, e ainda incrementando a receita dos municípios.
Baixada Cuiabana – Os sete municípios situados na região central do trecho sob concessão contaram com o repasse de R$ 4 milhões. Entre os contemplados, Cuiabá ocupa o primeiro lugar em arrecadação com R$ 982 mil, seguido de Várzea Grande (R$ 786 mil) e Rosário Oeste (R$ 784 mil).
Cálculo – O repasse de ISSO é feito mensamente às Prefeituras e considera dois cálculos distintos, um relacionado à arrecadação nas praças de pedágio e outro à contratação de serviços. No primeiro caso, o cálculo considera o montante recebido nas nove praças de pedágio ao longo da BR-163, a abrangência da rodovia em cada município e o percentual de ISS cobrado pela gestão. Já o ISS sobre o serviço de terceiros, o repasse considera o local onde as empresas realizam as atividades.
Município |
Total (R$) |
Acorizal |
R$ 203.443,97 |
Campo Verde |
R$ 292.964,39 |
Cuiabá |
R$ 982.179,17 |
Diamantino |
R$ 631.702,04 |
Itiquira |
R$ 814.348,28 |
Jaciara |
R$ 639.810,78 |
Jangada |
R$ 445.346,94 |
Juscimeira |
R$ 365.456,84 |
Lucas do Rio Verde |
R$ 771.977,00 |
Nobres |
R$ 385.814,79 |
Nova Mutum |
R$ 1.229.807,29 |
Rondonópolis |
R$ 1.754.530,94 |
Rosário Oeste |
R$ 784.851,66 |
São Pedro da Cipa |
R$ 40.370,95 |
Sinop |
R$ 693.662,68 |
Sorriso |
R$ 1.692.549,73 |
Sto. Antônio de Leverger |
R$ 424.169,98 |
Várzea Grande |
R$ 786.289,44 |
Vera |
R$ 206.673,78 |
Total |
R$ 13.145.950,65 |