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Dia do Índio: Rota do Oeste entrega 36 toneladas de produtos a três comunidades indígenas

Em apoio às comunidades indígenas de Tadarimana, Córrego Grande e Piebaga localizadas no sul de Mato Grosso, em Rondonópolis e Santo Antônio do Leverger, a Concessionária Rota do Oeste atuou na entrega de cestas de alimentos e produtos de higiene durante o primeiro ano de pandemia no Brasil. A medida faz parte do Plano Básico Ambiental do Componente Indígena (PBAi), que integra o processo de licenciamento das obras de duplicação da BR-163/MT. Neste 19 de abril, quando se comemora o Dia do Índio, a Rota do Oeste reafirma o seu compromisso com as comunidades atendidas há 7 anos. 

De maio de 2020 a março de 2021, a Rota do Oeste entregou 668 cestas, que totalizaram cerca de 35 toneladas de alimentos e materiais de higiene e limpeza, além de 1 tonelada de proteína animal (frango, carne, linguiça). Os produtos beneficiaram 350 famílias das três comunidades (Tadarimana, Piebaga e Córrego Grande), que puderam contar com a Concessionária para garantir a segurança alimentar e sanitária.

O coordenador de Sustentabilidade da Rota do Oeste, Wilmar Manzi, explica que em atendimento ao PBAi a Concessionária mantém um projeto de mobilidade que atende aos indígenas que vivem nessa região e contam com viagens mensais para atender as necessidades das comunidades. Durante a pandemia, a saúde indígena passou a ser uma preocupação e o transporte foi suspenso. Para compensar esses povos a Fundação Nacional do Índio (Funai) propôs a conversão de valores das viagens em cestas básicas.

Como forma de respeitar e atender às necessidades das comunidades, os indígenas encaminharam à Rota do Oeste uma relação dos produtos que tinham interesse em receber. Os materiais foram adquiridos, as cestas montadas e entregues dentro de um cronograma definido em conjunto com as comunidades e a FUNAI.

Na avaliação da coordenadora técnica da Funai em Rondonópolis, Ana Clara de Oliveira, o apoio foi muito importante para as comunidades neste período de pandemia. “A Funai e os caciques das aldeias entendem que a entrega de alimentos foi muito mais efetiva que as viagens durante o período de alastramento da doença. A medida também foi muito mais segura para os indígenas, pois os alimentos atendem a todos e o transporte à cidade poderia resultar em contaminação dos índios”.

O cacique Marcelo Koguiepa, da Aldeia Tadarimana, reforça a ideia da Funai e pontua que a parceria da Rota do Oeste com os povos indígenas é muito importante, especialmente para os mais carentes. “A conversão em cesta básica foi muito útil durante a pandemia, principalmente porque a maioria dos moradores da aldeia são de baixa renda e com o aumento nos preços dos alimentos, a situação ficou ainda mais difícil. Outro ponto é que quase não temos mais acesso às cidades e a busca pela alimentação acaba sendo crítica. A entrega de cestas nos trouxe mais segurança alimentar e evitou a exposição dos índios nas cidades, correndo o risco de levar o vírus para a aldeia. É importante ressaltar que os moradores da aldeia com menos de 18 anos ainda não foram vacinados”.

As três aldeias receberam as cestas básicas até dezembro de 2020, quando duas delas optaram por voltar a usar o transporte oferecido pela Rota do Oeste. Somente a comunidade Piebaga manteve a conversão de valores em alimentos. “Nós atendemos às necessidades das comunidades conforme a exposição feita pelas lideranças, que são as pessoas que realmente tem condições de apontar o que é mais viável para o grupo em cada momento”, comenta Manzi.

Desde 2014, a Rota do Oeste atua junto às comunidades com a oferta de projetos culturais, sustentáveis e de que garantam a qualidade de vida dos povos. Entre as atividades realizadas pela empresa estão a entrega de centro comunitário à aldeia Tadarimana para sediar os eventos da comunidade, reuniões e palestras; a implantação de um projeto com foco no registro da cultura Boé Bororo por meio de fotografias e vídeos feitos pelos próprios indígenas das TIs Tadarimana e Tereza Cristina; Manejo Sustentável dos Recursos Vegetais, Prevenção ao Alcoolismo e Educação Ambiental.

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