Mais de 2 mil toneladas de lixo foram recolhidas da BR-163, em Mato Grosso, desde o início da concessão da rodovia há cinco anos. Carcaça de pneus, embalagens plásticas diversas, vidro, papel, tecido, madeira, restos de móveis são alguns dos materiais que as equipes da Rota do Oeste removem do trecho de 850,9 quilômetros sob concessão da rodovia. Após o recolhimento, a Concessionária atua na destinação adequada, protegendo o meio ambiente e aumentando a segurança na via. Neste 5 de junho, quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Rota do Oeste reafirma o compromisso com a natureza e com os usuários da BR-163.
Dados da Rota do Oeste apontam que somente em 2018, as equipes de inspeção recolheram, em média, 1,4 tonelada por dia de material descartado inadequadamente na rodovia. Ao todo, foram 514 toneladas removidas e 100% dos produtos foram reciclados, coprocessados ou receberam destinação ambientalmente correta, conforme prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
O diretor de Engenharia e Operações da Rota do Oeste, Thales Mariano, avalia que todo o trabalho realizado pela Concessionária com foco no recolhimento e destinação de materiais apresenta dois pontos muito positivos: o primeiro é relacionado à preservação do meio ambiente; o segundo é evitar acidentes envolvendo veículos e objetos na pista.
“Antes da chegada da Rota do Oeste na BR-163 todo esse lixo ficava exposto no meio ambiente, na faixa de domínio, às margens da rodovia. Um pneu, por exemplo, demora até 600 anos para se decompor. Hoje, podemos dizer que a natureza conta com um apoio extra da Concessionária”, avalia.
Sobre o descarte de materiais às margens da rodovia ou mesmo na pista, o diretor da Rota do Oeste lembra que a conduta coloca em risco terceiros, uma vez que pode atingir outros veículos provocando acidentes.
“É preciso ter consciência que centenas de pessoas estão trafegando na rodovia e uma delas pode ser atingida por um objeto descartado inadequadamente. A recomendação é para que o usuário leve o seu lixo dentro do carro até um local adequado para jogar fora, que pode ser em um posto de combustível ou em uma das 18 bases da Concessionária, por exemplo”.
Vale lembrar ainda que a prática de “atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias” é considerada infração de trânsito média, com previsão de multa, de acordo com o artigo 172 do Código Nacional de Trânsito (CTB).
Para onde vai tudo isso?
Do total de resíduos removidos, 68,6% são reciclados ou coprocessados. O principal material recolhido da rodovia são os pneumáticos, que somam 312 toneladas encaminhadas para a empresa Ecopneu para serem trituradas e, posteriormente, usadas como combustível para caldeiras. Também passam pelo coprocessamento os materiais contaminados (que tiveram algum contato com produto químico, como embalagens de agrotóxicos, de Arla, estopas embebidas em combustível, etc).
Para destinação adequada das 28,7 toneladas de materiais recicláveis, a Rota do Oeste mantém convênio com a Colecta (Rondonópolis), Reciclate (Várzea Grande), Luverdense Ambiental (Lucas do Rio Verde), Recicla Sorriso (Sorriso) e Reciclo (Sinop). O restante, apontado como não reciclável, é encaminhado para aterros sanitários licenciados.
Para coletar e armazenar os materiais descartados no trecho sob concessão da BR-163, a Rota do Oeste conta com 18 veículos de inspeção, 18 guinchos e locais apropriados nas 18 bases de atendimento.