Duplicação sustentável: BR-163 reaproveita material asfáltico que seria descartado

O material é removido da superfície pista antiga e incorporado na camada de base da pista em construção

 

Durante a etapa de recuperação da BR-163/MT que integra as frentes de trabalho para a duplicação da rodovia entre Diamantino e Sinop, a Nova Rota do Oeste adotou uma solução sustentável: o reaproveitamento de 100% do material asfáltico da pista antiga na composição da camada estrutural da nova pavimentação. A destinação responsável do material antigo que é dada pela Concessionária também é uma medida de respeito com as comunidades que vivem no entorno da rodovia e está alinhada com a preocupação da empresa, que é gerida pelo Governo de Mato grosso, em duplicar a rodovia causando o mínimo impacto ambiental possível.

O processo de reaproveitamento começa com a fresagem, técnica que consiste em remover mecanicamente, utilizando equipamentos especializados, a camada superior do asfalto antigo, naturalmente desgastada pelo tempo e peso dos veículos. Em seguida, o material retirado é coletado e incorporado na camada de base que vai dar lugar a um pavimento novo.

“O reaproveitamento do asfalto, contribui significativamente para a redução da pegada ambiental da duplicação. Se o material asfáltico não fosse reaproveitado, seria necessário extrair mais recursos naturais para a produção de asfalto novo, como o petróleo, que é um recurso não renovável cuja extração e refino liberam grandes quantidades de gases poluentes. Além disso, haveria maior demanda por agregados minerais, intensificando a exploração de áreas de mineração, o que acarreta impactos à biodiversidade”, explica Rheno Tormin, gerente de Pavimentos e Controle Tecnológico da Concessionária.

Laboratório de Pavimentos — A Concessionária se concentra em atestar a qualidade dos componentes que podem ser reaproveitados. Para isso, conta com o mais completo Laboratório de Pavimentos do Centro-Oeste, onde o material é rigorosamente analisado e testado, para garantir que ele siga todos os requisitos técnicos e atenda a necessidade dos usuários e principalmente para garantir a segurança e maior vida útil para a rodovia.

“A qualidade e a durabilidade do pavimento são prioridades absolutas em toda as obras que realizamos. Por isso, o material fresado que reutilizamos passa por uma série de testes rigorosos em nosso laboratório, onde avaliamos o desempenho e suas propriedades físicas e mecânicas. Esse cuidado é fundamental para assegurar que a base da pista ofereça resistência e suporte adequados ao tráfego pesado”, esclarece Rheno.

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