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Limpeza da BR-163 retira 556 toneladas de lixo por ano

Plástico, vidro, peças metálicas e ressolagens (restos de pneus). Esses são alguns exemplos de materiais recolhidos diariamente ao longo dos 850,9 quilômetros sob concessão da BR-163. Somente em 2017 as equipes operacionais da Rota do Oeste retiraram da rodovia mais de 30 mil objetos, que somaram 556,5 toneladas de lixo. Por dia, em média, a pista e a faixa de domínio deixaram de acumular 1,5 tonelada de resíduo no último ano. A boa notícia para este 5 de junho, quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, é que todo material retirado da pista recebe tratamento e encaminhamentos adequados.

A limpeza da rodovia é uma das atribuições da Concessionária e faz parte do processo de reforço da segurança na BR-163. Em média, a remoção de objetos da pista representa 25% de todo o trabalho realizado pelas equipes operacionais. O gerente de Operações da Rota do Oeste, Wilson Ferreira, explica que o recolhimento de materiais evita eventuais acidentes, especialmente envolvendo carcaças de pneus (ressolagens) e peças que venham a se desprender dos veículos.

Do total de material recolhido pela Rota do Oeste, 70% são referentes aos pneumáticos.  Em 2017, foram 385,3 toneladas recolhidas e destinadas à reciclagem. O produto é encaminhado a uma empresa especializada que faz a trituração da borracha e, posteriormente, destina ao uso em caldeiras, como combustível.

Os outros materiais (plástico, papel, objetos metálicos) são ofertados para três empresas especializadas em reciclagem, que fazem a separação e a destinação adequada, dentro do previsto na legislação ambiental. Tudo é doado às recicladoras, por meio de parceria.

“São empresas muito importantes para a Concessionária, uma vez que nos auxilia nessa destinação. Cedemos o material e as empresas nos ajudam a cuidar do meio ambiente e da segurança de todos os usuários. Somente o que não é aproveitável efetivamente termina sendo descartado, como resíduos comuns não reciclados”, explica o gerente de Sustentabilidade Marcelo do Prado.

Vale lembrar que a sujeira às margens da rodovia pode dificultar o escoamento da chuva e, consequentemente, provocar acúmulo de água na pista. Quanto ao lixo doméstico, como latas de bebidas e garrafas pet, normalmente jogados pela janela dos veículos, a orientação aos usuários é para que evitem essa conduta como forma de prevenção a acidentes e possíveis multas, uma vez que a conduta é considerada infração de trânsito prevista no Código de Trânsito Brasileiro.

“Ao jogar uma lata de refrigerante pela janela, por exemplo, a pessoa pode atingir o para-brisa de um veículo que vem logo atrás ou que segue no sentido contrário. Isto pode resultar em um dano ao outro motorista, ou mesmo provocar um acidente na rodovia”, comenta Wilson Ferreira, gerente de Operações da Rota do Oeste.

Além da segurança, existe a urbanização do espaço compartilhado por todos e os danos provocados ao meio ambiente, uma vez que a decomposição desses materiais leva muitos anos. “A orientação é a mais simples possível: leve uma sacolinha dentro do veículo para acondicionar o lixo produzido durante a viagem. Nas paradas, descarte em local adequado. Fazemos a limpeza de forma sistemática, praticamente o dia todo para evitar a permanência de qualquer objeto na pista ou faixa de domínio sob a nossa responsabilidade, mas toda ajuda é bem-vinda”, explica Ferreira.

De olho no CTB

O artigo 172 do Código de Trânsito Brasileiro prevê que atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias é infração média. A penalidade para esta conduta é multa de R$ 130,16, além de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

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