Anteriormente sob responsabilidade do DNIT, trecho terá investimentos focados em pontos críticos
Com a troca no controle acionário da Nova Rota do Oeste, realizada em 4 de maio deste ano, a Concessionária assumiu a responsabilidade nas atividades de reparo e conservação do trecho de 174 quilômetros da BR-163/364, entre o Posto Carmelitano em Cuiabá e Rondonópolis. Anteriormente, este trabalho era do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), órgão federal. Antes da mudança no controle, a Nova Rota do Oeste prestava apenas serviços de socorro médico e mecânico no trecho.
Desde que assumiu esse compromisso, a Concessionária vem investindo mensalmente R$ 4 milhões na recuperação do pavimento, roçada e limpeza das faixas de domínio, instalação de sinalização com placas refletivas, defensas metálicas e terminais de absorção de impactos. Serão cerca de R$30 milhões investidos até o final do ano.
No momento, a Concessionária analisa o trecho recebido, diagnosticando falhas estruturais e de segurança, bem como obras que devam ser realizadas emergencialmente, atendendo aos parâmetros fixados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e presentes no contrato de concessão.
Durante análise, a Nova Rota do Oeste percebeu a necessidade de investir de forma ostensiva em novos dispositivos de drenagem da pista entre Rondonópolis e Jaciara, trecho que preocupa os agentes técnicos responsáveis. A Concessionária já começou o processo de licitação, de forma emergencial, para iniciar obras antes do período chuvoso, a fim de evitar as situações vistas nos anos anteriores, como a formação de buracos no pavimento após desgastes ocasionados pela chuva. Para esta obra serão investidos R$35 milhões.
Rodrigo Lovato, diretor de Engenharia da Nova Rota do Oeste, afirma que a Concessionária está focada em agilizar o início dos trabalhos no pavimento entre Jaciara e Rondonópolis, evitando que o trecho fique suscetível aos problemas já vistos anteriormente durante o período chuvoso.
“Para evitar esses transtornos, vamos iniciar intervenções em pontos críticos onde o pavimento já demonstra não ter a capacidade mínima de suporte, em especial, em pontos onde há afloramento dos lençóis freáticos que se agravam no período chuvoso, recompondo a resistência da base do pavimento e instalando dispositivos de drenagem profunda”, disse o diretor responsável.
Outros investimentos – Entre as obras já previstas para serem iniciadas ainda em 2023 pela Nova Rota do Oeste está a duplicação de 86 quilômetros entre o Posto Gil (Diamantino) e Nova Mutum, com investimento total de cerca de R$ 620 milhões em 24 meses. Ainda, em até oito anos, estão previstos investimentos de cerca de R$ 7,5 bilhões para a duplicação de 450 quilômetros de rodovias, além de 34 obras de artes especiais, como pontes, trevos e viadutos, e a instalação de passarelas no perímetro urbano, bem como a recuperação estrutural do pavimento.