Iniciativa busca conscientizar os usuários da BR-163 e proteger as funcionárias
A Nova Rota do Oeste iniciou na manhã desta terça-feira (26.08.2025), a Campanha de Combate ao Assédio e à Importunação Sexual nas praças de pedágio da BR-163/MT. A iniciativa busca conscientizar os usuários da rodovia sobre práticas criminosas e reforçar a proteção às colaboradoras da Concessionária.
Para chamar a atenção ao tema, as cabines de pedágio receberam comunicação visual destacando o assunto e as penalidades previstas para quem insiste nesse tipo de conduta.
De acordo com o diretor de Operações e Tecnologia da Nova Rota, a campanha integra um pacote de medidas de proteção e prevenção, com foco no acolhimento das funcionárias e na conscientização dos motoristas, de forma a reduzir situações de assédio e importunação.
Entre as ações da campanha estão:
- Reposicionamento das câmeras de monitoramento para registrar condutas criminosas. As imagens flagradas serão encaminhadas à Polícia Civil.
- Distribuição de panfletos e mensagens educativas nos Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs).
- Orientação sobre a importância da denúncia, por meio do Disque 100.
Ferreira ressalta ainda que a Concessionária remodelou o procedimento interno para acolhimento das vítimas, estabelecendo orientações sobre como agir em situações de assédio ou importunação.
Segundo ele, como as operadoras de pedágio lidam diretamente com motoristas e passageiros, muitas vezes acabam absorvendo manifestações de frustração dos usuários. Para isso, a Nova Rota mantém um canal oficial de atendimento 24 horas, pelo 0800 065 0163 (telefone e WhatsApp), destinado a receber reclamações.
“Os motoristas têm o direito de manifestar insatisfação e estamos abertos a ouvir críticas. O problema é quando isso ultrapassa o limite e se transforma em xingamentos, ofensas ou até tentativas de agressão. Há ainda casos em que alguns usuários se sentem no direito de importunar sexualmente as funcionárias. Agora, todas as situações serão filmadas. Além disso, as colaboradoras são orientadas a denunciar aos órgãos competentes e à própria empresa, que oferece total apoio à decisão delas de levar a reclamação adiante ou não”, reforça.