Um plano de ação com medidas preventivas e combativas a incêndios elaborado pela Concessionária Rota do Oeste visa ampliar a segurança na BR-163 e evitar a incidência de queimadas e fumaça ao longo do trecho sob concessão. Este ano, Mato Grosso ocupa o segundo lugar no ranking nacional em registros de foco de calor e concentra 20,3% das ocorrências do país. O período proibitivo de queimadas inicia em 15 de julho e o Comitê do Fogo de Mato Grosso alerta que o envolvimento de todos é fundamental para minimizar a incidência de registros.
Entre as ações preventivas adotadas rotineiramente pela Rota do Oeste estão a formação de aceiros, roçadas e supressão vegetal. A Concessionária dispõe ainda de equipamentos para combate das chamas, como caminhões pipa e abafadores em todos os veículos de inspeção da rodovia, além de estrutura para acionar o Corpo de Bombeiros de forma mais célere para atendimento em ocorrências de maiores proporções. Em 2018, a Rota do Oeste atendeu 74 ocorrências relacionadas a queimadas. No período proibitivo de 2017 foram registrados 268 casos.
“O monitoramento ao longo da rodovia é constante e permanente, o que nos permite intervir de forma imediata, quando identificado algum tipo de queimada. A estrutura da Rota do Oeste conta com o combate às chamas em situações iniciais ou de pequena proporção. Os nossos operadores são treinados para avaliar a situação e identificar se há condições de controle com os equipamentos disponíveis. Nos casos de maior proporção, o Corpo de Bombeiros é acionado”, explica o gerente de Operações da Rota do Oeste, Wilson Ferreira.
O secretário executivo do Comitê do Fogo, coronel BM Paulo Barroso, pontua que os incêndios causam danos e prejuízos sociais, econômicos e ambientais. Assim, o envolvimento de vários atores, cada um em sua área, é importante para minimizar o impacto dos incêndios em Mato Grosso.
“Cerca de 90% dos registros de queimadas têm o homem como o principal agente causador. A BR-163, por exemplo, é um local de intenso movimento de veículos e percorre uma área com muitas propriedades rurais, o que a coloca como uma região propícia para o início de incêndios. Como existe um serviço de prevenção e combate pela Concessionária, isso auxilia muito o Corpo de Bombeiros”.
Barroso destaca que todo incêndio começa pequeno e a intervenção imediata evita o alastramento das chamas, que muitas vezes ganham proporções que impossibilitam o combate. “Dependendo da dimensão do incêndio, conseguimos apenas controlar para minimizar o impacto. Quando existe um monitoramento permanente e ações de combate logo no início, o fogo não alastra e os danos são menores”.
Prevenção – As medidas preventivas adotadas pela Rota do Oeste incluem a limpeza e remoção de lixo da rodovia, a supressão vegetal, a formação de aceiros para evitar que as chamas se alastrem caso tenham inícios, incluindo a atividade permanente de roçada que consiste em manter a vegetação baixa nas margens da rodovia.
Entre Várzea Grande e Rosário Oeste, trecho de sobreposição entre a BR-364 e a BR-163, a Rota do Oeste realiza supressão vegetal para retirada de árvores que colocam em risco a segurança viária. O processo compreende a limpeza de nove metros da faixa de domínio a partir do bordo da pista. “Este era um ponto com bastante incidência de focos de queimadas e a medida vai diminuir essas ocorrências”, afirma o gerente de Operações.
A remoção de lixo descartado na BR-163, como plástico, vidro, peças metálicas e ressolagens (restos de pneus), também faz parte das ações da Rota do Oeste. No último ano, as equipes operacionais recolheram mais de 30 mil objetos, que somaram 556,5 toneladas de lixo. Por dia, em média, a pista e a faixa de domínio deixaram de acumular 1,5 tonelada de resíduo.
Na avaliação do coronel Barroso todas essas ações são muito importantes para o estado. “Se todas as rodovias contassem com esse serviço, provavelmente teríamos números bem mais favoráveis”.
Cuidado na direção – Além de prejudicar o meio ambiente com a morte de espécies da fauna e da flora, as queimadas colocam em risco a segurança de quem trafega pela rodovia. O gerente de Operações frisa que a fumaça prejudica a visibilidade dos motoristas aumentando as chances de um acidente.
“A recomendação ao motorista é para que procure um local seguro e acione a Concessionária para avaliar a situação e combate do problema”, orienta.
Ajude na prevenção
– Não jogue lixo na rodovia, principalmente latas, vidros e bitucas de cigarro;
– Evite descartar tecidos sujos com material combustível (graxa, gasolina, querosene, etc);
– Acione a PRF (191) ou Rota do Oeste (0800 065 0163) em caso de fumaça às margens da rodovia;
– Alerte a Concessionária sobre incidência de fogo ou fumaça nas bases de atendimento ou praças de pedágio;
– Nunca tente apagar incêndio às margens da rodovia. O correto é acionar a Concessionária para que as providências sejam adotadas com segurança.